Matheus F. Bittencourt, turma 93
SUICIDA POR ACIDENTE
[...] Ele se deu conta do nervosismo das pessoas olhando em sua direção. Mais e mais pessoas apareciam, aumentando o alvoroço. O homem, sem entender o que estava acontecendo, deixa o cigarro cair. Nesse momento, policiais chegam controlando a multidão, um deles faz um sinal para outro, que lhe entrega um megafone:
- Fique calmo senhor, não faça nada precipitado!
Alguns momentos se passaram, ele ainda não entendia o que estava acontecendo, e a multidão só fazia crescer e ficar mais tensa. O homem só entendeu o que estava havendo quando, no meio da gritaria, conseguiu entender a palavra “suicida”. Ele levantou-se para tentar dizer que era um engano, mas a multidão ficou mais preocupada pensando que ele fosse pular.
Ele esbarrou em seu balde e derramou a água, olhou para baixo e viu câmeras de TV, achou melhor acabar com isso e sair dali, mas quando deu um passo para trás, escorregou na água, bateu na beira da marquise e caiu.
-- AHHHH!!! O quê? Eu estou vivo? Será que foi um sonho? Provavelmente – Disse o homem acordando em sua cama.
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